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5 Perguntas para Gabrielle Botelho, Diretora de RH da CGG para a América do Sul



Em 2018 eu iniciei uma série de Entrevistas com CEOs, Executivos e Especialistas em suas áreas de atuação para falarmos, através de perguntas curtas, sobre o FUTURO do Trabalho, dos Negócios e das Organizações.


Desde então já tivemos 2 temporadas.


Temporada 1 (2018): Clique aqui para acessar.


Temporada 2 (2019): Clique aqui para acessar.




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Este post marca o início da 3a Temporada do "5 Perguntas sobre o Futuro"!


Hoje iniciamos a 3a temporada do "5 Perguntas". E a convidada é super especial: a Gabrielle Botelho, Diretora de RH da CGG na América do Sul.


Eu conheci a Gabrielle quando ainda trabalhava como Executivo de RH. Comecei a compartilhar no LinkedIn diversos insights de estudos e de diversas ações que realizei na carreira. A Gabrielle começou a curtir e comentar alguns posts. A afinidade de pensamentos foi imediata.


A Gabrielle tem uma experiência fantástica como Líder de RH. Hoje, ela lidera as ações de RH na América do Sul da CGG, uma das empresas mais importantes para o setor de energia, desenvolvendo tecnologia e soluções na área da geociência. Antes da CGG, ela também foi líder de RH na Equinor e também na L'oréal.


Então, vamos às perguntas desse post de estreia da 3a temporada! :-)


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1. Gabrielle, ano passado você participou do HR Congress, em Nice, na França. Quais foram os principais aprendizados que você teve por lá?


O The HR Congress é um dos melhores e maiores congressos de RH, que reúne líderes e profissionais de RH do mundo todo. Geralmente é realizado em novembro, na Europa.


Eu tive a oportunidade de ir em 2018 e novamente em 2019, e foi incrível.


No ano passado as sessões simultâneas, com os temas de Liderança e de “Employee experience” foram excelentes e a “masterclass” com o Dave Ulrich que é sempre imperdível. Entre outras coisas discutimos muito sobre o papel do RH como agente transformador, promovendo inovação e mudança cultural.


Falou-se muito de como redesenhar culturas e o poder das chamadas “micro experiences”, que geram engajamento e fortalecem a marca do empregador. No que tange a temática de liderança, o ponto central foi a liderança na era digital a “Leadership 5.0”, a importância das pessoas, que são o coração das nossas empresas.


2. Agora em 2020 você será uma das palestrantes do HR Congress junto com grandes executivos de RH como o CHRO da Lego. O que você pretende compartilhar por lá?


Uma grande honra para mim ter sido convidada, André. Conheci o Mihaly Nagy, que é o idealizador do Congresso, “a mente” por trás de tudo, em 2018, e ficamos amigos.


Temos trocado muito pelo Linkedin e foi quando apresentei a ele uma ideia que tinha tido ao retornar do congresso ano passado, e ele como visionário que é, adorou a idéia e me convidou para fazer. Um exemplo perfeito de como o networking é uma ferramenta poderosa.


Vou compartilhar minha linha de estudos que é o “employer brand”, e como podemos melhorá-lo de dentro para fora (“employee branding”), e o papel do RH nessa transformação. E claro, como o Linkedin, pode ajudar e muito nesse processo.


3. Qual a sua visão sobre o Futuro do Trabalho?


Existem hoje duas grandes linhas de estudos que tentam responder a essa pergunta. Uma que tem uma visão mais pessimista, na qual as “máquinas” e “robôs”, vão nos ultrapassar tornando a força de trabalho humana obsoleta. E uma outra, mais otimista, de que às máquinas estão a serviço da humanidade, e serão usadas para trabalhos mais repetitivos e rotineiros.


Concordo com a visão mais otimista do futuro. Para mim, o ser humano sempre será necessário, pois tem um papel protagonista e apresenta habilidades que sempre serão importantes nos ambientes organizacionais: criatividade, olhar de “dono de negócio”, empatia, resiliência e valores, por exemplo. Nesse sentido, as “máquinas” são uma ajuda e tanto, para tornar as organizações cada vez mais ágeis, e focadas em atividades que adicionam mais valor ao negócio.


4. Como as organizações precisarão passar a atuar nesse cenário?


Na minha visão, mais do que automatizar processos ou adotar ferramentas e novas tecnologias, estamos falando de uma grande mudança na forma de pensar e agir das pessoas.


Não precisamos pensar muito longe, agora enquanto conversarmos, as organizações têm em sua força de trabalho, pela primeira vez na história, cinco gerações diferentes trabalhando juntas (Baby boomers, Gen X, Millennials, Gen Z e a Gen Alpha), e isso traz uma enorme complexidade para o ambiente organizacional. E até 2025, mais de 70% da força de trabalho será composta por Milênios (esses são dados do Fórum Econômico Mundial).


É importante ressaltar que os chamados “Millennials”, já nasceram completamente expostos a ambientes digitais e só se comunicam através do uso de tecnologias.


Então, na minha visão, a grande mudança que as organizações precisam fazer é na forma de pensar. O quanto estamos dispostos a nos desafiarmos enquanto organização, sendo capazes de nos reinventarmos ao longo da nossa história (ainda mais as que são líderes em seus mercados). E o quanto, enquanto indivíduos, estamos abertos a sairmos da nossa zona de conforto, e a aprender e continuar aprendendo pelo resto de nossas vidas, o chamado “lifelong learning”.


5. Como você vê o papel do RH para criar esse futuro nos próximos anos? O que o RH precisa começar a fazer e que ainda não está fazendo?


Eu vejo o papel de RH como de grande influência, sendo agente de mudança e que viabiliza essa transformação, que na minha visão, já começou. Quando me refiro a mudança na forma de pensar e de reagir, me refira a mudança de cultura organizacional. E o RH tem aqui papel crucial.


O RH em muitos aspectos transforma a cultura organizacional, mas não sozinho, porque a liderança é quem formata essa cultura, através de seu comportamento, sendo exemplo. Num mundo em constante transformação, precisamos aprender a nos reinventar o tempo todo, e dessa forma uma cultura organizacional focada em aprendizado contínuo, a chamada “learning culture”, é fundamental.


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