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5 Perguntas sobre o Futuro para José Eduardo Queiroz, CEO do Mattos Filho



A 2a temporada da série "5 Perguntas sobre o Futuro" começou há um mês com papos incríveis com:



Na sequência, tivemos o João Paulo Pacífico, Fundador e CEO do Grupo Gaia, falando sobre a conexão entre Felicidade e Trabalho, além da sua Filosofia de Gestão na sua Empresa. Você pode conferir o papo com ele clicando aqui.


Em seguida, tivemos o Cezar Taurion falando sobre as Novas Tecnologias e o Futuro do Trabalho. Clique aqui para ler o papo com ele.


E na semana passada, tivemos o Gustavo Mançanares Leme, Diretor de RH da Captalys, falando sobre Carreira nessa Era Digital. Clique aqui para conferir o papo com o Gustavo

Se você perdeu algum post da série, não deixe de ler, pois está incrível!


***


E o meu convidado dessa semana da série "5 Perguntas sobre o Futuro" é o José Eduardo Queiroz, CEO do Mattos Filho, o maior escritório de advocacia da América Latina. São quase 1300 pessoas distribuídas em seus escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Nova Iorque e Londres.


Tive a oportunidade de conhecer o José Eduardo e o trabalho do Mattos Filhos de forma bem próxima por conta de um trabalho que realizei recentemente com seu Time Executivo.


Sob a liderança de José Eduardo, o Mattos Filho tem realizado uma série de inovações em suas práticas de gestão, fomentando uma forte cultura de colaboração no escritório - e adotando novas estratégias para atrair e engajar talentos.


Abaixo, você pode conferir o papo virtual que time com o José Eduardo.


1. Zé, quais os seus principais desafios como CEO do Mattos Filho?


Um escritório de advocacia é construído por pessoas.


O maior desafio de um escritório como o Mattos Filho é ser capaz de atrair pessoas muito talentosas, ajudar elas a desenvolver o seu potencial e fazer com a que a sua atuação se de maneira coordenada e cooperativa.


Ao mesmo tempo, queremos pessoas empreendedoras, dispostas a se desafiar a todo momento e a pensar novos caminhos para o escritório.


Fazendo isso de forma bem feita, temos um ciclo virtuoso.


Talentos se desenvolvem, pensam coisas novas para o escritório e geram mais oportunidades para novos talentos de desenvolverem.


Esse é o elemento central para conseguirmos ter um trabalho e um atendimento diferenciado que faça os clientes nos procurarem.


Ao termos o foco de pessoas, a cada dia temos mais condição de colocar profissionais de muito talento dedicados ao nosso objetivo maior: atender o cliente da melhor forma possível.


2. Quais foram os seus principais aprendizados como líder em sua carreira?


Foram muitos. Um muito importante é saber que o exercício da liderança é o da construção de consensos.


É um exercício de ouvir, saber que não sabemos de tudo e que muitas vezes estamos errados em nossas convicções.


Liderança tem mais a ver com empatia e influência do que com autoridade.


Lideranças para serem efetivas precisam ser genuínas. Líderes com uma agenda individual e autocentrada, conseguem impactar menos. Uma boa liderança é aquela que faz os outros terem sucesso.


3. Quais as principais OPORTUNIDADES e DESAFIOS que você identifica no mundo jurídico com o avanço das novas tecnologias?


As novas tecnologias vão ajudar cada vez mais os advogados a se concentrar no trabalho de mais impacto que eles podem fazer.


É o trabalho que envolve criatividade, avaliação de riscos e estratégias que ajudam no negócio do cliente.


A tecnologia pode vir a liberar os advogados de tarefas mais simples nas quais hoje eles ainda gastam bastante tempo. Mas não creio na visão de que o computador substituirá o advogado.


4. Qual a sua visão sobre o Futuro do Trabalho? Quais mudanças vão gerar mais impacto nas organizações, na sua opinião?


Eu penso que a relação das pessoas com o trabalho muda constantemente. Um dos aspectos das mudanças sobre o qual muitas pessoas falam atualmente é o tema do empreendedorismo.


Vejo que hoje quem quer seguir essa rota pode ter alguma facilidade maior com o uso da tecnologia. Mas não há uma novidade nisso. Sempre existiram pessoas que quiseram empreender.


No seu próprio negócio ou em organizações que já existiam e que dão espaço para esse tipo de iniciativa. Algumas pessoas têm uma relação mais distante com o trabalho (não são maus profissionais por isso) e outras têm maior proximidade, vivem mais o lado profissional da vida.


Mas os profissionais cada vez mais buscam lugares nos quais possam trabalhar e conciliar sua vida pessoas e outros interesses.


As organizações que conseguirem se adaptar mais rapidamente a essa realidade, sairão na frente pela busca de talentos. Cada vez mais.


5. Estamos vivendo em um mundo com excesso de informação e falta de tempo. Como CEO, quais são as suas estratégias para acelerar seu desenvolvimento?


Uma estratégia que uso é ter alguma eficiência na forma de alocação do meu tempo.


É importante termos um pedaço do nosso tempo para ler, buscar informações e pensar em coisas novas.


Além da disciplina de haver algum tempo disponível para isso, o foco ajuda. No que quero me desenvolver? No curto, médio e longo prazo.


Fazendo isso, dá para traçar um plano. Nesse mundo de tanta informação, procurar se desenvolver sem um plano pode ser impossível.

 

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