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5 perguntas sobre o futuro para Soraya Bahde, Diretora de RH da Alelo



Tenho o prazer de compartilhar com vocês o papo que tive com a Soraya Bahde, Diretora de RH da Alelo em mais uma edição da nossa séria "5 Perguntas sobre o Futuro".


Nesse papo falamos sobre:


  • O que faz um RH se tornar relevante em uma organização.

  • As habilidades que Líderes e Profissionais de RH precisam desenvolver.

  • As características das organizações que terão destaque nessa era digital.

  • Habilidades que os profissionais precisarão para ter sucesso nos próximos anos.

  • E as estratégia da própria Soraya para se desenvolver como líder.


Eu e Soraya nos conhecemos há pouco tempo. Tomamos um café no início do ano e logo depois, em uma daquelas coincidências que a gente não consegue explicar, fomos convidados para participar do Programa Felicidade Ilimitada, na Rádio Globo, comandado pelo João Paulo Pacífico. Para acessar o podcast, é só clicar na imagem ou nesse link.


Wilson Lima, João Paulo Pacífico, André Souza e Soraya Bahde



Então, vamos lá! Seguem as perguntas! :-)


1. Na sua visão, o que faz um RH ser relevante e gerar alto impacto em uma organização?


O RH é relevante quando se torna um impulsionador e habilitador da estratégia de negócio, ajudando a organização a atingir seus objetivos.


Uma de suas missões é alinhar seus processos com as metas da empresa, para atrair talentos e conduzir a gestão de desempenho e recompensa de acordo com o que a empresa precisa.


Se a meta é inovar, por exemplo, precisamos buscar os profissionais certos que vão alavancar a inovação dentro da empresa, fazendo campanhas de engajamento e transmitindo as mensagens certas sobre a sua cultura.


O RH consegue ser mais relevante ainda quando exerce seu papel de ampliar os horizontes das pessoas que compõe a organização e, desta forma, ampliar suas possibilidades, direcionando sua estratégia futura através destas provocações.

2. O que falta para o RH passar a atuar dessa forma? Quais as principais habilidades que Líderes e Profissionais de RH precisam desenvolver?


Muitas vezes, o RH fica preso na execução de processos operacionais – o que é uma armadilha criada pela própria organização, que subdimensiona ou junioriza a área de Recursos Humanos.


Para ter este foco estratégico, é preciso trazer para a equipe pessoas com outro perfil: que olhem para tendências, entendem o negócio, desafiam o mindset atual.

E isso demanda investimento, ou seja, só ocorre quando o CEO ou o dono da organização compreende a importância da área para atingir seus objetivos de negócio. Nesse cenário, destaco três habilidades principais:


  • conhecimento do negócio,

  • atuar promovendo transformação e

  • poder de influência.


Inicialmente, ter o conhecimento do segmento em que a empresa atua. Entender o negócio, saber como funciona, como está o setor, quais os indicadores mais importantes. Esse é o primeiro passo para que possamos contribuir com os outros executivos da empresa, afinal não fazemos nada sozinhos.


Também é essencial ter uma habilidade mais visionária para buscar tendências, olhar para onde as coisas estão caminhando, para onde o mercado está indo e o quais comportamentos das pessoas que estão mudando. Só assim será possível trazer uma estratégia de longo prazo para a organização e influenciar a estratégia de negócio da empresa – tanto em tendências relacionadas à talentos quanto ao segmento de atuação da empresa, pensando em seu cliente final.


Mas não basta saber o que está por vir: habilidade para reimaginar o futuro, construir a partir de novas necessidades emergentes e influenciar pares, líderes e liderados para caminharem juntos rumo à novas trilhas é o que realmente faz a diferença. Esse olhar visionário combinado à habilidade de execução todo RH deveria ter.


3. Na sua visão, quais as principais características das Organizações que terão destaque nessa Era Digital? Quais os principais desafios das organizações mais tradicionais para poder competir nesse ambiente?


Primeira característica, de fato, é ter o cliente no centro, posicionar seus produtos e processos de forma a atender as necessidades dos clientes, sanar suas dores e gerar uma experiência positiva com a marca.


Coerência também é um grande diferencial. As empresas que serão bem-sucedidas olham e tratam seus colaboradores da mesma forma que tratam seus clientes, proporcionado uma experiência memorável, positiva, que gere vínculo com a sua marca e seu propósito.


O principal desafio das organizações mais tradicionais é entender quais são as suas fortalezas, o que fazem bem hoje, o que precisam manter e o que precisam mudar. Não adianta uma organização tradicional querer copiar a receita de uma startup.

Ela precisa desenvolver uma cultura digital sem abrir mão de suas fortalezas. Todo mundo precisa reaprender a trabalhar, e não tem receita de bolo, cada empresa está testando a sua.


4. Quais as habilidades que você acredita que serão essenciais para os profissionais que desejam ter sucesso nos próximos anos?


Quem quer ter sucesso precisa ter muito foco em aprendizado contínuo e abertura para mudar constantemente. Não é só aprender, adquirir conhecimento teórico, é querer aprender a ser diferente todos os dias.


Há muitas novidades a todo momento e isso demanda que a gente seja diferente e aja de uma outra forma, então essa predisposição para se autotransformar é muito importante.


Conectar-se é outra habilidade essencial para a sobrevivência no mercado de trabalho atual. Aquele profissional, que vivia em uma bolha, não conversava com o mercado e nem trocava com seus pares, não terá vez em um mundo cada vez mais em rede.


Além disso, os profissionais que desejam sucesso precisam ter curiosidade e proximidade com as tecnologias.


5. Soraya, quais são as suas estratégias para se desenvolver como Líder?


Minha primeira estratégia para me desenvolver como líder é pedir feedback, dedicar tempo para ouvir as pessoas do meu time e também de outras áreas da empresa, estou sempre pensando em mecanismos para ouvir as coisas que precisam ser ditas.


É importante criar um ambiente de confiança em que as pessoas possam dizer o que elas acham que não está bom, que precisa mudar. Procuro sempre atuar em cima dessas questões para estabelecer esse vínculo de confiança e credibilidade.

Buscar esse aprendizado contínuo, nas formas mais diversas, ler, fazer cursos, conhecer pessoas, participar de experiências e viajar – tudo isso compõe a minha bagagem.


Mas, o mais importante é fazer coisas diferentes, liderar projetos fora da área de origem, se arriscar a fazer coisas além da zona de conforto. O fato de eu ser do RH não significa que só possa contribuir com coisas da minha área.


No meu caso, eu assumi há dois anos a área de Inovação e tem sido uma jornada de muita aprendizagem e que mudou a forma de eu fazer o meu trabalho também nas outras frentes.


***


Sobre a série "5 Perguntas sobre o Futuro"


Para conferir mais entrevistas da série, é só clicar aqui ou na imagem abaixo.

Conheça a visão de CEOs, Empreendedores e Especialistas sobre as principais tendências para o Futuro dos Negócios e das Organizações!


Vale conferir. São mais de 20 papos com feras do Brasil e do Exterior.



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