
"André, qual seria sua estratégia de cultura nesse processo de fusão?"
Foi a pergunta que ouvi do Head Global de Estratégia de uma empresa, às vésperas de um M&A gigante.
Minha resposta foi direta:
Cultura não é coadjuvante num M&A — ela é protagonista.
Uma cultura vai surgir, com ou sem estratégia.
O risco? Ela pode sabotar o negócio.
Uma cultura hierárquica mata a colaboração.
Uma burocrática engessa a agilidade.
Comando e controle sufocam a inovação.
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Então, a pergunta é:
👉 Qual é o tipo de cultura sua empresa quer cultivar depois da fusão?
Cada decisão — estrutura, líderes, políticas de RH, modelo de gestão — precisa ser desenhada com intenção de desenvolver essa cultura.
E esse é um dos grandes erros em M&As. Foca-se muito nos números e sinergias. E pouco, muito pouco, na #cultura que a empresa precisa para que esses números aconteçam.
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O aprendizado vem depois, às vezes tarde…
Cultura e Estratégia não competem.
Cultura e Estratégia são igualmente importantes.
Ignorar isso é receita para entrar nos 70% de M&As que falham (McKinsey).
E você, já viveu um M&A onde a cultura fez a diferença?
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