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Lições dos 'brainstormings' de Steve Jobs



Uma vez por ano Steve Jobs reunia os 100 melhores talentos da Apple em um retiro. Em determinado momento, ele perguntava ao grupo:


“Quais são as 10 coisas que deveríamos passar a fazer daqui pra frente?”

Todos queriam ter suas sugestões nessa lista, é claro. Então vocês podem imaginar a quantidade de ideias fantásticas que surgiam de um exercício relativamente simples.


Jobs escrevia essas ideias e ia eliminando com o grupo uma a uma até chegar a uma lista de apenas 10 ideias. Até que ele riscava sete da lista e dizia: “só podemos fazer 3”.


Quais aprendizados você tira desse exercício? Quais os benefícios que isso pode gerar para um líder, para uma equipe e para uma empresa?


Seguem abaixo algumas reflexões:


Lição 1: Valorização e reconhecimento dos talentos.

Imagine o sentimento de valorização e reconhecimento desses 100 talentos que eram selecionados para esse retiro. Ao mesmo tempo, imagine a vontade dos que não foram de participar daquele evento.


Desconheço os critérios da Apple para essa seleção, mas se você vier a fazer algo parecido na sua empresa algum dia, é importante que exista um critério transparente para a seleção dessas pessoas.


Mérito é a palavra-chave aqui. Por isso, é preciso definir critérios que vão muito além do cargo que a pessoa ocupa na organização.


Lição 2: Engajamento.

Ao envolver as pessoas no processo de criação, a empresa ganha em engajamento para fazer aquela ideia acontecer. As pessoas naturalmente se engajam mais quando elas participam da estratégia e do processo de criação.


Lição 3: Excelentes ideias surgem de qualquer área e de qualquer nível na empresa.

Quanto mais diversas forem as experiências das pessoas, melhor tendem a ser os resultados de qualquer brainstorming. Muitas vezes um analista júnior pode trazer uma ideia que nenhum executivo irá trazer por conta de seu olhar totalmente diferente sobre um desafio.


Lição 4: O poder do foco.

Jim Collins tem uma frase famosa que diz o seguinte: "Se você tem mais de 3 prioridades, então você não tem nenhuma". Eu não sei se Steve Jobs se inspirou nessa frase do Jim Collins ou não, mas ao estabelecer apenas 3 prioridades, Jobs deixou claro o quanto aquele exercício era importante para ele. Saindo com 3 prioridades, as chances daquelas ideias serem realmente executadas são bem maiores do que sair com 15 ideias.


Lição 5: 'Coopetição'.

Coopetição. Não, eu não escrevi errado. A palavra é 'coopetição' mesmo. Um aspecto interessante dessa atividade realizada pelo Steve Jobs é que ela combina elementos da Cooperação com a Competição. As pessoas precisam cooperar para gerar ideias de alto impacto. Mas, ao mesmo tempo, existe uma competição interna de querer estar naquela lista das 10 melhores ideias. Acaba se tornando uma competição positiva.

 

A maior lição que podemos tirar como líderes é que qualquer jornada de transformação começa com novas ideias. E nada melhor do que ter ideias das pessoas que estão ali vivendo os desafios diários na sua empresa.


Esse é um exercício muito interessante que realizamos em alguns projetos de transformação com nossos clientes. Esse exercício de escuta e de troca de ideias com as equipes é poderoso demais. E ainda gera um ganho adicional de engajá-los em torno do processo de transformação.


Saiba mais como ajudamos nossos clientes a fazer transformações acontecerem:



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