Não é novidade que o mundo do trabalho está se transformando.
Considerando tudo que está acontecendo ao nosso redor na tecnologia, no mundo e nos novos comportamentos da sociedade, há 4 forças emergentes que vão intensificar ainda mais esse processo de transformação na próxima década.
No dia a dia a gente já consegue perceber algumas empresas que já incorporam algumas dessas tendências. Outras estão iniciando a sua jornada de transformação.
Nessa série de 4 posts vamos analisar e entender melhor cada uma dessas forças.
Começamos então pela 1a força:
Força 1: A empresa como catalisadora de transformações
Seremos mais de 9 bilhões de pessoas em 2030.
Novas tecnologias.
Mudancas demográficas.
Mudanças de comportamento.
Mudanças no clima.
Pandemias e saúde em geral.
Redução nos níveis de Água.
Maior demanda por Energia.
Necessidade de Educação.
Sustentabilidade.
Esses são apenas alguns exemplos dos grandes desafios que o mundo e a sociedade terão pela frente. Não é à toa que a maior parte desses itens estão entre as áreas que terão alta demanda por profissionais nos próximos anos.
E se a gente parar para analisar, grande parte das empresas de maior crescimento (incluindo aí as startups) estão focadas, em maior ou menor escala, em resolver pelo menos um esses desafios.
Por isso, um dos grandes papéis que as empresas vão passar a exercer daqui para frente será o de colaborar ativamente para acelerar transformações e superar os desafios que teremos nos próximos anos.
As empresas que terão maior impacto e relevância serão aquelas que atuarão como catalisadoras dessas transformações.
Mas o que é um catalisador?
Na química, um catalisador é um agente que acelera transformações.
Fazer uma empresa atuar como catalisadora demanda desenvolver em Executivos, Líderes e Colaboradores o Pensamento Empreendedor.
Pensamento Empreendedor não significa abrir uma empresa. Pensamento Empreendedor é um modelo mental voltado para identificar oportunidades e fazer as coisas acontecerem. É sobre ser curioso e ampliar a sua visão, indo além do seu cargo.
E não importa o cargo e posição que você ocupa em uma empresa. Considerando esse propósito de acelerar transformações, qualquer colaborador pode criar, ter ideias e desenvolver soluções para os desafios que a sociedade tem hoje e terá nos próximos anos.
Uma empresa que atua como catalisadora de transformações lidera os caminhos de um mercado. Ela inspira pelo exemplo. Ela se torna referência para as pessoas como uma organização que contribui ativamente para resolver os desafios que a sociedade terá pela frente.
É claro que tudo isso não é uma visão romântica de que as empresas vão deixar o lucro de lado. Pelo contrário. Toda empresa nasce para ter lucro. E decisão de se tornar uma catalisadora de transformações gera também grandes oportunidades para as empresas.
Afinal, a necessidade existe em escala local e global.
O que não faltam são problemas para serem resolvidos.
Uma pequena empresa pode ter esse modelo mental para se tornar uma catalisadora de transformações criando soluções para os desafios super específicos de uma cidade ou região.
E, ao mesmo tempo, grandes organizações podem utilizar-se de seu tamanho e escala para resolver desafios de maior complexidade técnica e geográfica.
Em paralelo, isso tudo tem o potencial de gerar mudanças importantes nas estratégias e no modelo de gestão das organizações.
Mudanças, por exemplo, na forma de se comunicar com a sociedade, na forma como os produtos são desenvolvidos, na priorização de investimentos, no perfil de talentos que a empresa deseja atrair etc.
Essa força emergente vai também produzir mudanças no perfil dos seus colaboradores que vão além do Pensamento Empreendedor. Executivos e Líderes, em especial, precisarão desenvolver uma visão mais ampla do seu negócio, do seu mercado e ir além dos balanços financeiros.
Um exemplo visual de como podemos ampliar nossa visão,
indo muito além dos nossos cargos e nossas áreas de atuação.
Mas tudo isso não pode ficar apenas no discurso.
As pessoas vão observar cada vez mais se os valores, a visão e o propósito da empresa são apenas palavras na parede ou se seus Executivos, Líderes e Colaboradores realmente praticam o que falam. E as redes sociais estão cada vez mais presentes para amplificar as ações que as organizações estão realizando.
Como veremos nos próximos posts dessa série, tudo isso vai demandar mudanças significativas no modelo de gestão das empresas - e isso vale inclusive para a forma como as empresas realizam sua gestão de talentos atualmente.
Não é à toa que estamos vendo o crescimento da importância de Transformar a Cultura das Organizações. Afinal, a estratégia e o mdelo de negócios podem ser fantásticos, mas sem pessoas, nada acontece.
Se você quiser saber mais sobre Cutura Organizacional, é só clicar aqui nesse post onde falamos sobre os 5 elementos para transformar a cultura de uma organização.
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Falaremos mais sobre isso na Parte 2 dessa série, onde vamos conversar sobre "A Empresa como Hub de Talentos" e também na Parte 3, onde abordaremos "A Empresa como Plataforma".
No final das contas, tudo isso é um processo de evolução natural do papel das empresas.
Indo além de prover as ferramentas para as pessoas realizarem suas atividades.
Indo além de dar boas condições de trabalho.
Indo além de gerar emprego.
Indo além de gerar lucro.
É a empresa como um veículo para trazer significado sobre o porquê dessa empresa existir - e sobre o papel de cada funcionário para fazer sua visão se transformar em realidade.
Não perca os 3 próximos posts da série!
Nos próximos 3 posts dessa série, vamos mergulhar nas demais forças que vão transformar as organizações nessa próxima década.
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