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PARTE 1: Como construir o novo ciclo da sua equipe, da sua área e da sua empresa



O maior risco para qualquer profissional e para qualquer empresa é perder a sua competitividade no mercado.


Para as pessoas isso pode gerar um grande impacto em sua empregabilidade - ou seja, uma grande dificuldade de ser contratado por uma empresa. Se olharmos os riscos para as organizações, essa perda de competitividade pode significar prejuízos crescentes e até a eliminação completa de uma empresa do mercado.


Isso pode ocorrer por diferentes fatores. Por exemplo:


  • Incapacidade de inovar na mesma velocidade que as demais empresas do mercado.

  • Incapacidade de criar as soluções que os seus clientes precisam.

  • Incapacidade de desenvolver habilidades e competências que o mercado está demandando.

  • Incapacidade de atualizar seus modelos de gestão e de operação.

  • Incapacidade de criar estruturas ágeis.

  • Incapacidade de criar novos formatos de trabalho e atuação das pessoas na empresa.

  • Incapacidade de atrair os talentos e desenvolver a cultura que a sua empresa precisa.


A lista não para nesses itens, é claro.

Mas como transformar uma área?

Como preparar uma empresa para o futuro?


Ao longo da minha carreira como executivo, minhas missões sempre estavam associadas em fazer essas transformações acontecerem. E depois de tanto tempo realizando essas transformações com times executivos, isso acabou se transformando em um método.



Tudo começa com a visão de futuro

O que vai mudar em nosso mercado nos próximos anos?

Quais os sinais de mudança e as tendências que podem impactar a nossa área e a nossa empresa?

Quais são os desafios e oportunidades que esse futuro pode gerar?

Quais são os nossos sonhos e as nossas aspirações para os próximos anos?

Qual a nossa visão de futuro como área e como empresa?


Mas as empresas não conseguem desenvolver essa competência recorrendo a videntes, é claro. Isso é feito através de método. É uma prática frequente de ir além dos desafios do presente. É se dedicar, de tempos em tempos, a mapear as tendências e os sinais que surgem no mundo todos os dias. Transformações que podem afetar carreiras, áreas e empresas.


Há alguns anos, eu passei uma temporada no exterior, onde tive a oportunidade de fazer um mergulho profundo em dezenas de metodologias e ferramentas para apoiar executivos, líderes e profissionais nessa jornada de construir o futuro.


Entre as dezenas de ferramentas que utilizamos com nossos clientes hoje, há uma que é simples de compreender, mas que nem todo líder se dedica a colocar em prática.


Trata-se da "Segunda Curva", um conceito desenvolvido por Charles Handy em seu livro de mesmo nome.



No vídeo abaixo de menos de 2 minutos, o próprio Charles Handy explica o conceito. Está em inglês, mas caso precise, é só acionar as legendas e o tradutor automático do próprio Youtube. Vale a pena o play para ouvir a explicação de quem criou o conceito original.



A segunda curva é uma ameaça para profissionais e empresas que não se preparam para as tendências e os sinais que estão transformando carreiras e negócio. De longe, é uma onda que parece uma marolinha. Mas à medida que a onda se aproxima, detona mercados, empresas e empregos como um tsunami.


Por 15 anos vimos a ascensão dos smartphones como uma nova curva de evolução da telefonia celular inicial. Mas Isso não aconteceu de uma hora para outra. E eu vivenciei isso de muito perto. Na verdade, eu vi essas mudanças acontecendo no olho do furação, pois eu trabalhava na Nokia na época.


Muitas organizações até debocharam do iPhone na época por conta do seu preço elevado. Veja a reação de Steve Ballmer, CEO da Microsoft na época. O vídeo tem 1 minuto de duração e já está legendado em português. Vale o play!


Steve Ballmer ri do iPhone



Como disse, eu trabalhava na Nokia nessa época. A empresa era a grande líder de mercado e pagou um preço muito alto ao não se antecipar aos sinais de transformação. O grande problema é que no mundo da tecnologia as mudanças acontecem em uma velocidade impressionante. Em menos de 2 anos, a Apple já dominava completamente o mercado de smartphones.


Após anos de prejuízos, a Nokia acabou deixando o mercado de telefonia móvel. Seus ativos foram comprados pela Microsoft por US$7 bilhões em 2014. Só para a gente ter uma dimensão do tamanho da queda, a Nokia chegou a valor US$ 150 bilhões em 2007.


E outro dado interessante da mudança que estava ocorrendo: no mesmo ano de 2014, o Facebook comprou o Whatsapp por US$19 bilhões - uma empresa que não tinha receitas e com apenas 52 funcionários.


A Nokia acabou ficando apenas com a sua divisão de redes fornecendo equipamentos, tecnologia e serviços para as operadoras de telefonia. Seu valor de mercado atual gira em torno de US$ 30 bilhões. Hoje, a Apple tem valor de mercado de mais de US$ 2,1 trilhões de dólares.



O mesmo está acontecendo nesse momento em diferentes mercados e áreas. Focar no presente é importante, mas se não olharmos para os sinais de mudança, não teremos a capacidade de gerar valor e atender às demandas do mercado.


A "segunda curva" é apenas uma entre as dezenas de ferramentas que tive a oportunidade de ter acesso e aplicar nas empresas em que atuei como Executivo e agora também com nossos clientes na FUTURO S/A.


Para realizar esse processo de criar essa visão de futuro, utilizamos uma combinação de ferramentas e metodologias que possibilitam mapearmos os sinais de futuro e tendências para transformar sonhos e aspirações na visão de futuro de áreas e empresas.


Basicamente, nós ajudamos nossos clientes a mapear, por exemplo:


  1. A forma como as coisas são feitas hoje em uma área ou empresa.

  2. As inovações atuais que podem ser sinais de mudança que podem mudar completamente a forma de atuar de uma organização.

  3. Desenvolver estratégias para realizar a transição da curva atual que uma área/empresa está operando para a "segunda curva" - a nova onda de mudanças que você, sua equipe e a sua empresa precisam navegar.

  4. Como equipes e organizações podem escalar essas novas competências e essa nova capacidade por toda a empresa.


Bom, com uma visão de futuro estabelecida e uma direção mais clara do futuro, chega a hora de passar para uma outra etapa: desenhar a estratégia para transformar esse futuro em realidade...


Mas isso é papo para a 2a parte desse post. Se você quiser receber a 2a parte assim que ele for publicado, é só se registrar aqui.

 

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