Todo mundo gostaria de ter algumas pistas sobre o que vai acontecer nos próximos anos. Ninguém é capaz de prever o futuro, é claro. Mas em vez de buscar por previsões, que tal buscar algo mais concreto?
Um forma de mapear as tendências é identificar sinais de mudanças que já estão acontecendo no mundo. Não são adivinhações. São situações reais que podem lhe dar pistas sobre mudanças na economia e na sociedade. E conheceresses sinais pode se tornar ouro para sua carreira e sua empresa.
Esses sinais são a base das tendências que compartilhamos com você nesse post. São 11 tendências que já estão criando o futuro de negócios, carreiras e empresas.
1. De 9-6 para 3-2-2.
2. Lifelong work.
3. O futuro sendo moldado por outros mercados.
4. A ascensão dos 'solopreneurs'.
5. A escassez de talentos digitais.
6. Um novo RH para uma nova era.
7. Liderança 360⁰.
8. 'Total Experience'
9. Empresas como 'Talent Hubs'.
10. 'Futures Thinking'.
11. As organizações como "Edtechs".
A seguir, você poderá conhecer essas tendências com um pouco mais de detalhes.
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Sem mais delongas, seguem nesse 1o post as 5 primeiras tendências:
Tendência 1: A migração para o modelo híbrido de trabalho.
A experiência do trabalho virtual quebrou barreiras físicas e culturais relacionados ao trabalho remoto. Muitos descobriram que essa experiência acabou proporcionando mais agilidade, colaboração e produtividade das equipes.
Por outro lado, as empresas também perceberam que o formato presencial é essencial para potencializar a colaboração, a inovação, bem como o desenvolvimento das pessoas e da cultura do escritório.
Emerge naturalmente um novo jeito de trabalhar. Um modelo híbrido, que alia o melhor do trabalho remoto à experiência de atuar em um ambiente moderno e com uma utilização mais inteligente dos espaços.
Ao mergulharmos em alguns projetos de transformação de diversos clientes, uma coisa fica cada vez mais clara: a forma de trabalhar mais tradicional, no modelo 100% presencial, vai migrar em muitos casos para um modelo híbrido de trabalho - combinando os benefícios do presencial e do virtual.
Isso vai produzir transformações em 3 elementos-base:
1. Muda a formatação dos espaços de trabalho: modelos híbridos demandam uma outra visão dos escritórios, das mesas e dos espaços de colaboração.
2. Muda o modelo de gestão: liderar times em modelos de trabalho híbridos demandam interações com as equipes que combinam elementos do presencial e do virtual.
3. Muda a cultura da empresa: agilidade, autonomia, colaboração, comunicação, liderança, inovação... diversos elementos que já demandavam uma atualização nas organizações vão se transformar rapidamente nesses novos formatos.
Saber atuar em um formato híbrido se tornará uma vantagem competitiva para qualquer organização. Por outro lado, se mal executado, o modelo híbrido pode gerar perda de talentos e de produtividade.
É um caminho de evolução do formato mais engessado e tradicional, mas que demanda um jeito bem diferente de atuar e liderar - diferente, inclusive, do formato 100% virtual.
Se você quiser saber mais sobre o tema, você pode curtir esses posts:
Apertem os cintos: o escritório sumiu!
Clique aqui para acessar o post completo.
O impacto do 'Anywhere Office" para a sua empresa e sua carreira.
Clique aqui para acessar o post completo.
Tendência 2: Lifelong Work.
Independente se você vai viver até 90 ou 100 anos de idade, não é necessário ser um gênio para concluir que você vai precisar de uma boa estratégia para viver bem até o final da sua vida.
Há diversas opções mas, basicamente, você vai ter que optar por, pelo menos, um dos três caminhos abaixo:
1) Construir uma carreira que permita que você trabalhe por mais tempo.
2) Guardar uma parte significativa de sua renda em toda a sua vida útil para o momento em que você não tiver mais condições de trabalhar.
3) Considerar maneiras de reduzir o seu consumo e viver de forma mais simples.
Adaptar-se a uma força de trabalho com uma média de idade mais elevada será um dos grandes temas para as empresas, para os governos e para as pessoas nos próximos anos.
Ainda são poucas as empresas que possuem políticas e programas para aproveitar a experiência dos mais velhos. Ou que criam estratégias para lidar com carreiras que serão mais longas. Tudo isso certamente vai gerar impactos na forma com que as empresas recrutam, engajam, desenvolvem e remuneram seus talentos.
E as pessoas precisarão despertar para este momento de mudança. Afinal, para continuar seguindo a sua trajetória de sucesso profissional nos próximos anos, você terá que desenvolver novas habilidades que o mercado e as organizações irão demandar das pessoas no futuro.
Ao viver mais, a sua carreira será mais longa. E você precisará desenvolver caminhos profissionais que lhe proporcionem propósito, saúde, satisfação e recursos financeiros para viver mais e melhor.
Se você tiver mais interesse sobre o assunto, vale a pena conferir o post "O que você vai fazer quando tiver 60 anos?".
Tendência 3: O futuro do seu mercado moldado pelas novas tecnologias
Novas tecnologias.
Novos comportamentos do consumidor.
Novas gerações.
Novos formatos de empresas.
Novos modelos de trabalho.
As mudanças são inúmeras e ser muito bom no que se faz hoje não garante que você e a sua empresa estejam no jogo nos próximos anos.
É preciso ampliar a sua visão e ir além do que você faz no dia a dia. As linhas que teoricamente separavam os mercados estão desaparecendo rapidamente. Não se interessar pelas tendências é não se interessar pelo futuro do seu mercado e da sua própria carreira.
Tenha especial atenção ao impacto das novas tecnologias e o que as empresas de tecnologia e as startups estão realizando. Ali já existem diversas pistas das transformações que estão acontecendo e que podem afetar a sua carreira e a sua empresa.
Não se interessar pelas tendências é não se interessar pelo futuro do seu mercado, do seu negócio e da sua própria carreira.
Se você quer saber mais sobre esse tema, seguem alguns posts:
7 áreas que terão alta demanda por profissionais nos próximos anos.
Clique aqui para acessar o post completo.
As 50 empresas que criam o futuro
Clique aqui para acessar o post.
Tendência 4: A ascensão dos "solopreneurs"
"Solopreneur" é uma mistura de duas palavras: "Solo" (Sozinho) e "Entrpreneur" (Empreendedor em inglês). Um "Solopreneur" é um empresário que cria uma empresa sem sócios e sem funcionários diretos.
Mas isso não significa que não trabalhe de forma colaborativa. Eles podem trabalhar com outras pessoas, mas não precisam de uma estrutura no modelo tradicional com funcionários em um escritório. Parte do que esse empreendedor realiza é feito por uma equipes de profissionais e outras empresas que são contratados para atender a demandas específicas de forma pontual ou frequente.
Tradicionalmente, negócios considerados bem-sucedidos ainda são aqueles que escalam, que crescem a três dígitos, que contratam cada vez mais pessoas e que expandem de forma insana.
Mas, apesar de parecer contra intuitivo, esses empreendedores-solo preferem gerar negócios e crescer com menos complexidade, custos, responsabilidades e preocupações. : não precisam
O fato é que, por conta da facilidade das redes sociais, nunca foi tão fácil para as pessoas criarem novos formatos de trabalho, utilizando seu conhecimento e expertise para criar soluções que o mercado precisa.
"Solopreneurs" começarão a aparecer cada mais no mundo dos negócios por alguns motivos:
1. São negócios que dão às pessoas grande espaço de autonomia e controle de suas vidas e suas carreiras.
2. São negócios criados com outra mentalidade: eles controem negócios em torno de sua vida de forma integral. O trabalho gira em torno de sua vida e não a sua vida gira em torno do trabalho.
3. São negócios conectados ao propósito e às competências de cada empreendedor.
4. São negócios ágeis e com rápida resposta a mudanças bruscas (como a que estamos vivendo por conta do Covid).
5. São negócios fáceis de gerir. Regras, processos e soluções giram em torno da simplicidade e objetividade que grandes e médias empresas normalmente não têm.
De acordo com um estudo da Consultoria Spencer Brenneman, existem atualmente só nos EUA cerca de 42 milhões de pessoas que se identificam como consultores, freelancers ou solopreneurs - em tempo parcial ou integral. Eles contribuem com mais de US$ 1,3 trilhão anualmente para a economia dos EUA.
Tendência 5: A escassez de talentos digitais
"Mais de 1 bilhão de empregos serão transformados pela tecnologia na próxima década."
Essa é uma das conclusões de um estudo muito interessante realizado pelo Fórum Econômico Mundial em conjunto com Cientistas de Dados do LinkedIn, do Coursera e da Burning Glass Technologies.
É bem bacana dar uma olhada geral no estudo, mas um ponto que se destaca é que ele apresenta também 7 áreas em que haverá maior demanda por profissionais nos próximos anos.
Se a gente analisar bem, são áreas que, por um lado, serão demandadas por conta da transformação digital das empresas. Mas que, por outro lado, também demandam atividades muito relacionadas às necessidades que nós teremos como profissionais e como sociedade.
Veja:
1. Care Economy.
2. Sales, Marketing & Content.
3. Data & AI.
4. Engineering & Cloud.
5. People & Culture.
6. Product Development.
7. Green Economy.
Como esse estudo foi compartilhado em Janeiro de 2020, a tendência é que os números estimados sejam menores do que os divulgados inicialmente por conta de todo o processo de recuperação econômica que ainda teremos nos próximos meses.
Você pode ter mais detalhes sobre esse material nesse post aqui. É importante nos preparamos - como profissionais e organizações - pois o Futuro já está virando a esquina.
Confira as partes 2 e 3 das tendências:
Parte 2: Tendências que já estão criando o futuro dos negócios e das empresas
Clique aqui para acessar o post completo.
Parte 3: Tendências que já estão criando o futuro dos negócios e das empresas
Clique aqui para acessar o post completo.
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