André Souza

4 de set de 20202 min

Pesquisa: 30% das pessoas trocariam seus chefes por robôs

Se a sua empresa lhe oferecesse a oportunidade de trocar o seu líder atual por um robô, você trocaria?

Essa foi a pergunta que o pessoal da LEADx fez recentemente para mais de 1.080 homens (51%) e mulheres (49%) com idades entre 25 a 55 anos.

Como você verá, o resultado diz muito mais sobre LIDERANÇA e sua capacidade de ENGAJAR profissionais do que sobre Inteligência Artificial e Robôs. Veja:

20% das pessoas disseram que SIM, que trocariam seu chefe por um robô.

Entre os profissionais mais jovens (25 a 29 anos) o percentual foi até maior: 24%!

E houve diferença substancial entre HOMENS e MULHERES. Veja:

  • 25% dos HOMENS aceitariam trocar seu chefe por um robô.

  • Enquanto que apenas 15% das mulheres tomariam essa decisão.

Agora, veja os resultados quando a pergunta muda um pouco...

Se a sua empresa lhe oferecesse a oportunidade de trocar o seu líder atual por um robô e esse robô agisse e tivesse um visual como o do C3PO de Star Wars, você TROCARIA?

E então? Você toparia ter um robô como o C3PO como líder?

Observe que a pergunta ficou mais específica.

É o C3PO. Um robô amigável, familiar...

Não são aqueles robôs sinistros do Exterminador do Futuro ou da Boston Dynamics!

Veja os resultados da pesquisa: com essa opção do C3PO, ainda mais pessoas estariam interessadas em trocar seu chefe por um robô.

30% disseram que SIM, que trocariam seu chefe por um robô nesse estilo "C3PO".

Entre os profissionais mais jovens (de 25 a 29 anos), o percentual AUMENTOU BASTANTE. Saiu dos 24% iniciais para 41%!!!

Entre os homens o % aumentou de 25% para 38%.

E entre as mulheres foi de 15% para 21%.

Como falei no início, essa pesquisa fala MUITO MAIS sobre LIDERANÇA e sua capacidade de ENGAJAR profissionais do que sobre Inteligência Artificial e Robôs.

Se as pessoas chegam ao ponto de trocarem seus líderes por robôs, é porque essa RELAÇÃO obviamente não está gerando nenhum valor para o funcionário.

Líderes que...

  • Desenvolvem uma cultura anti-meritocrática.

  • Não dão às pessoas os recursos que elas precisam para realizarem os seus trabalhos.

  • Não reconhecem os profissionais de alto desempenho.

  • Ignoram as necessidades de autonomia, de realização e o sentido de propósito de seus talentos.

  • Desvalorizam qualquer iniciativa de criatividade e de inovação.

  • Deixam que a mesmice, a estagnação e a falta de desafios tome conta da sua empresa.

  • Deixam seus funcionários sem objetivos claros e desconectados com os resultados do negócio.

  • Mantém o hábito de não conversar constantemente com sua equipe sobre seu desempenho e sobre desenvolvimento.

  • Dão zero importância ao feedback constante e às práticas de reconhecimento.

E no extremo esses podem até ser líderes tóxicos que criam um ambiente extremamente desengajador - e muitas vezes, insuportável!

E você? Substituiria seu líder por um robô?


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