Você certamente tem ouvido falar dos desafios que a Netflix tem enfrentado esse ano: perda de milhões de clientes, perda de mais de 60% do seu valor de mercado, etc.
A iniciativa mais imediata de uma empresa em crise é fazer ajustes em seu modelo de negócio para voltar a atrair clientes, aumentar receitas e retomar sua rota de crescimento.
O que boa parte das empresas esquecem de considerar é que o sucesso desses ajustes também dependem de ajustes na CULTURA - ou seja, na forma de fazer as coisas na empresa.
Toda mudança estratégica demanda, em maior ou menor escala, mudanças em algum aspecto na sua forma de operar: como as decisões serão tomadas, o que será valorizado e reconhecido, o que não será tolerado, etc.
Veja o caso da Microsoft desde que Satya Nadella assumiu a empresa como CEO em 2014. Naquele momento, a Microsoft era considerada uma empresa de tecnologia que ainda vivia do seu passado.
Suas receitas e lucros eram basicamente sustentados pelo produto que turbinou o crescimento da empresa desde o início da era dos computadores pessoais: o Windows.
Passar a focar em cloud & mobile era necessário como estratégia do negócio. Mas se isso não fosse acompanhado de mudanças nos comportamentos e atitudes dos líderes e equipes, o resultado não teria sido tão impactante.
Um dos aprendizados que Satya Nadella compartilhou em seu livro foi que a mudança cultural da empresa foi decisivo para esses resultados.
Entre diversas mudanças, ele ressalta o impacto de deixar a cultura de um jeito “sabe-tudo” para uma atitude de abertura para o aprendizado. Nadella passou a demandar uma série de novos comportamentos e atitudes dos executivos, líderes e equipes. Por exemplo:
Sair do casulo da empresa.
Conhecer os clientes que estavam comprando produtos dos concorrentes.
Substituir a burocracia e a estagnação por novas formas de operar focadas na inovação.
Sem isso, a empresa, que não tinha uma expertise tão profunda em cloud & mobile computing em 2014, não conseguiria ter conquistado os resultados dos últimos anos.
Valor de mercado: A empresa viu seu valor de mercado crescer 562% de 2014 a 2021.
Lucro Líquido: O lucro líquido cresceu 177% nesses 7 anos. Em 2014, foi de US$ 22 bilhões. Em 2021 foi de US$ 61 bilhões.
Crescimento da Receita: 93% de crescimento, saindo de US$ 86 bi em 2014 e chegando a US$ 168 bi em 2021.
Tudo isso não teria sido possível sem uma transformação na cultura de uma organização que estava fadada à irrelevância em seu mercado.
A grande lição da Microsoft para a Netflix é que mudar o modelo de negócios é fundamental. Mas a evolução da cultura também precisa fazer parte dessa jornada.
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