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Planejamento Estratégico assim é uma perda de tempo...

Atualizado: há 2 dias

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Acompanhei inúmeras sessões de Planejamento Estratégico na carreira. Ainda como Executivo, via essas reuniões acompanhando um padrão:

Os executivos gastam horas definindo “quanto crescer” e “onde investir”.

As apresentações são bonitas, cheias de gráficos e projeções...

Mas quase nunca alguém levanta a mão para perguntar:

As bases da nossa estratégia ainda fazem sentido?

Muitas decisões são tomadas olhando para trás, para o que funcionou no passado. Enquanto isso, sinais de mudança já estão batendo à porta… e sendo ignorados.



O grande problema é que, em vez de fazer discussões que desafiam o status quo e preparam a organização para futuros possíveis, o planejamento acaba virando um exercício de alinhamento ou de “checklist anual”.

E a gente sabe que, com tanta mudança acontecendo no mercado, é quase impossível que a sua empresa não seja impactada de alguma forma.


Se, a sua empresa não questionar as premissas que sempre foram verdade, essa reunião vai gerar pouco valor. E planejamento estratégico feito desse jeito mais tradicional pode virar uma grande perda de tempo.



Com tantas mudanças, é quase impossível que a sua empresa não seja impactada de alguma forma.
Com tantas mudanças, é quase impossível que a sua empresa não seja impactada de alguma forma.

O que fazer então?


Antes de decidir “quanto crescer” e "para onde expandir", é preciso questionar premissas, não só definir metas.


É preciso colocar perguntas incômodas na mesa, como:


⮕ Quais premissas da nossa estratégia de hoje podem se tornar inválidas amanhã?


⮕ Que futuros possíveis seriam impensáveis… mas, se acontecerem, mudariam completamente nosso negócio?


⮕ O que pode mudar radicalmente no nosso mercado, no nosso negócio e na nossa estrutura com a aceleração da I.A.?


⮕ O que faria os nossos melhores talentos não desejarem trabalhar mais aqui com a gente?


⮕ Nossos programas, políticas e processos de RH ainda fazem sentido ou foram construídos para uma outra realidade do mundo dos negócios e do trabalho?



Registro de um papo que tive com líderes brasileiros e chineses da maior empresa de energia do mundo.
Registro de um papo que tive com líderes brasileiros e chineses da maior empresa de energia do mundo.


Estratégia não tem nada a ver com adivinhar o futuro.


Esse ano tenho tido o privilégio de provocar times executivos trazendo um olhar mais provocativo sobre Futuro e Tendências.


E o objetivo é exatamente o de provocar esse comportamento de questionar as “verdades imutáveis”.


Assim, a estratégia deixa de ser um exercício de mera "futurologia". Ela se transforma em um exercício de transformação, baseado em sinais concretos de mudanças...


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Mas, afinal, o que você e a sua empresa ganham com essa mudança de perspectiva?


1. Mais clareza estratégica: Ao expor verdades que podem não valer mais, você evita decisões baseadas em dados e comportamentos dos clientes que não existem mais.


2. Preparação para novos cenários: Questionar premissas força a organização a olhar para novos cenários possíveis. A empresa pode se preparar melhor para momentos de crise ou mudanças.


3. Vantagem competitiva: Enquanto concorrentes ainda estão presos a “certezas antigas”, sua empresa já está adaptando o modelo de negócio, o perfil produtos e de talentos para o que vem pela frente.


4. Cultura mais inovadora: Se a liderança sênior começa a desafiar premissas, eles também criam uma cultura em que perguntar é tão importante quanto responder, estimulando times a também questionar, inovar e experimentar.


5. Mais engajamento das equipes e líderes: Com premissas revisadas e um plano voltado para o futuro, o plano tem potencial de gerar muito mais engajamento das pessoas.



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Se você estiver em uma sessão de planejamento ainda esse ano, observe se as premissas estão sendo realmente questionadas.


Com tanta mudança acontecendo, é quase impossível que a sua empresa não seja impactada de alguma forma.


Se você quiser mesmo liderar na era da I.A., sua função não é adivinhar o futuro.


É ter a coragem de fazer as perguntas que as pessoas não têm coragem de fazer hoje.


E na sua empresa? Você percebe que as premissas são questionadas?


E na sua empresa? Você percebe que as premissas são questionadas?

  • Sim, vejo que as premissas são questionadas.

  • Não, o planejamento é mais do mesmo.



Em breve: Megatendências 2026!


Ah! Em breve, vamos publicar nosso Relatório de Tendências.

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Em breve! Relatório "Megatendências 2026" FUTURO S/A
Em breve! Relatório "Megatendências 2026" FUTURO S/A


Sobre o autor


André Souza é fundador e CEO da FUTURO S/A, consultoria que ajuda a realizar transformações na cultura, na estratégia e no RH de grandes empresas.


Ao longo de sua carreira, André atuou como Executivo de RH liderando equipes e projetos na América Latina, EUA e Europa em grandes organizações como Bayer, Monsanto, Coca-Cola Company, Newell Brands & Nokia.


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André é formado em Administração pela UERJ e Mestre Acadêmico em Administração de Empresas pela PUC-Rio.


Além disso, possui certificação internacional como Master Trainer da StrategyTools na Noruega e em “Futures Thinking & Foresight” pelo Institute for the Future em Palo Alto, na Califórnia (EUA);


André é autor de 4 livros:



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