O ChatGPT foi só o começo. O que vem agora pode transformar sua carreira, sua empresa e seu RH.
- André Souza
- há 1 dia
- 5 min de leitura
Atualizado: há 2 horas

Esqueça o ChatGPT generalista. A nova geração de IAs é ultraespecialista.
E com isso, funções repetitivas e operacionais estarão com os dias contados.
O que isso significa para o seu futuro?
E para sua empregabilidade?
E para o trabalho da área de RH?
Você vai ver nesse artigo que não basta saber usar IA.
Você vai precisar repensar completamente sua atuação nesse novo cenário.
Quem vai sobreviver ao meteoro das IAs Verticais?
Confira no artigo!
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Poucos players no mundo têm um radar tão preciso para o futuro quanto a Y Combinator.
Desde 2005, eles apostaram em empresas que mudaram o jogo e que poucos conheciam quando foram criadas:
Airbnb, hoje avaliada em cerca de US$ 84 bilhões.
Stripe, em US$ 90 bilhões.
Dropbox, em US$ 8 bilhões.
Coinbase, em US$ 67 bilhões.
OpenAI, com impressionantes US$ 300 bilhões de valuation.
As apostas deles têm sido um guia valioso para quem quer entender para onde o mundo dos negócios está caminhando.
Afinal, eles normalmente não correm atrás de tendências.
Eles constroem o que será tendência.

E onde a Y Combinator está investindo agora?
Agora, a nova geração de startups que a Y Combinator vai investir esse ano aponta para algo que veremos cada vez mais nas empresas (e em eventos) nos próximos meses (e talvez anos):
A ascensão das IAs verticais.
E, com ascensão desse novo formato de IAs, é bastante provável que a gente veja o colapso silencioso das funções super operacionais e repetitivas dentro das empresas.
Mas o que são as IAs verticais?
Imagine que o ChatGPT seja aquele jovem que sabe de tudo em casa.
Mas ele sabe as coisas de uma forma muito genérica.
Tem vieses e não é especialista em um tema específico.
O ChatGPT seria uma espécie de "IA Horizontal".
Na linguagem de RH, seria um "RH Generalista".
Pois é, agora imagine uma IA Vertical como um adulto que passou por um treinamento intensivo sobre uma determinada área:
Medicina.
Marketing
Tecnologia.
Atendimento.
Finanças.
Direito.
Recursos Humanos

Ou seja, a IA vertical é uma IA ultra especialista treinada nos mínimos detalhes para uma determinada atividade.
Isso faz com que se torne uma IA que tem o potencial de substituir tarefas de forma concreta.
E essa IA, de acordo com muita gente no Vale do Silício, pode criar uma nova leva de empresas bilionárias para os próximos anos.
Abaixo, Jared Friedman, Managing Partner da , explica em 1 minuto o conceito.
Estamos diante de uma mudança estrutural de mercado.
Como disse Jared Friedman, Managing Partner da Y Combinator:
“Você pode vender IA para escritórios de advocacia… ou pode criar um novo escritório 100% operado por IA e competir com todos os outros.”
Ou seja: não é apenas automatizar uma tarefa.
É algo que reinventar um setor inteiro.
É um modelo de negócio que pode criar empresas que não só entregam melhor, mas que podem tornar obsoletas as empresas que hoje lideram o mercado.
A IA vertical pode ser o meteoro que vai acabar com modelos de negócio e organizações "dinossauros".

O que isso significa para a sua atividade e o seu trabalho?
A maioria das pessoas acredita que usar IA já é o suficiente para garantir sua empregabilidade. Mas esse pensamento pode se tornar uma armadilha....
Muita gente está usando IA apenas para fazer melhor o seu trabalho atual: de forma mais rápida, com menos esforço e com mais eficiência.
SÓ QUE A AMEAÇA REAL NÃO ESTÁ NA EFICIÊNCIA. A ameaça está na OBSOLESCÊNCIA.
A IA não está apenas automatizando tarefas. Ela está nos forçando a questionar se essas tarefas ainda fazem sentido. E, inevitavelmente, vamos perceber que algumas delas não vão mais existir.

Pense, por exemplo, nos designers que passaram os últimos anos criando posts para redes sociais. Eles aprenderam a usar o Canva, o Photoshop…
Mas hoje qualquer pessoa com um prompt bem escrito consegue gerar 10 variações de um carrossel em segundos com IA.
A entrega virou commodity.
O diferencial já não está mais na execução.
Está na ideia, na narrativa e no impacto.
Nos próximos meses, veremos a IA indo um passo à frente.
O ChatGPT foi apenas o começo. O futuro são as IAs especializadas (ou verticais) por área.
Quem vai sofrer o 1o impacto são os trabalhos repetitivos e operacionais. Essas IAs especializadas não vão só automatizar. Elas vão redefinir o que é trabalho, valor e entrega.
Por isso, a pergunta certa não é se você está usando IA ou não. A pergunta que realmente importa é: “Quais problemas eu resolvo num mundo em que a IA já faz o básico melhor do que eu?”

O que isso significa para o RH?
Significa que suas tarefas podem continuar sendo importantes mas não necessariamente sendo feitas por nós, humanos.
Se o seu RH ainda é ocupado, majoritariamente, com atividades operacionais, ele pode estar com os dias contados.
Boa parte do “trabalho braçal” do RH será substituído. E quanto mais rápido isso acontecer, mais o mercado vai exigir algo que nenhuma IA será capaz de entregar: visão, contexto e impacto estratégico.
O que antes era um RH ocupado com processos, precisará ser um RH com capacidade de leitura de contexto, visão de futuro e impacto direto na performance da organização.
A grande questão é: os profissionais de RH na sua empresa estão prontos para trabalhar dessa forma?
O RH de Alta Performance é a ponte para esse novo cenário.
Na FUTURO S/A, a chave da transformação desse RH que vai liderar o futuro será aquele que domina os 4 Es do RH de Alta Performance:

Estratégia: Clareza sobre onde o RH gera valor real para o negócio.
Expertise: Domínio técnico sobre as novas competências exigidas pelo novo mercado.
Execução: Capacidade de entregar soluções com impacto direto na performance da organização.
Evolução: Acompanhamento contínuo dos resultados e do valor gerado para o negócio.
Essa nova atuação é a ponte entre a Estratégia de Negócio e a Estratégia de Pessoas.
No centro dessa conexão: a Cultura Organizacional como alavanca de performance.
É exatamente nesse ponto de interseção que o RH precisa estar...
Não mais como executor de processos, mas como designer de cultura, desenvolvedor de líderes, parceiro de negócios e catalisador de transformação.

A tecnologia vai praticamente expulsar o RH da operação.
Mas apenas o RH de Alta Performance ocupará o espaço estratégico que se abre.
A pergunta que fica é:
Você e seu time estão prontos para esse salto?
Ou vão assistir à essa transformação?
Se quiser conversar sobre como se preparar para esse futuro, fale com a gente.
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Sobre o autor
André Souza é fundador e CEO da FUTURO S/A, consultoria que ajuda a realizar transformações na cultura e no RH de grandes empresas.
Ao longo de sua carreira, André atuou como Executivo de RH liderando equipes e projetos na América Latina, EUA e Europa em grandes organizações como Bayer, Monsanto, Coca-Cola Company, Newell Brands & Nokia.

André é formado em Administração pela UERJ e Mestre Acadêmico em Administração de Empresas pela PUC-Rio.
Além disso, possui certificação internacional como Master Trainer da StrategyTools na Noruega e em “Futures Thinking & Foresight” pelo Institute for the Future em Palo Alto, na Califórnia (EUA).
André é autor de 4 livros:
