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Megatendências FUTURO S/A: O colapso da carreira linear

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O texto a seguir é apenas uma das Megatendências que iremos compartilhar no próximo dia 04/12 às 9h. Se quiser saber mais sobre essa e outras tendências, inscreva-se!



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Por décadas, seguimos um roteiro conhecido por todos: estudar, entrar em uma boa empresa, subir degrau por degrau, acumular anos de casa e se aposentar.


Esse modelo não era apenas comum. Era tratado como o único caminho respeitável. E ele moldou tudo: planos de carreira nas empresas, expectativas familiares, sistemas previdenciários e até a nossa identidade.


Se você não seguia a trajetória vertical, sentia-se fracassado. Se subia na hierarquia, tinha "sucesso" na carreira.


A lógica parecia sólida: as empresas prometiam estabilidade e crescimento previsível; os profissionais entregavam lealdade e anos de dedicação.

Mas esse modelo trazia um problema...


  • Trocar de emprego demais era considerado suspeito.

  • Gaps no currículo eram quase um pecado.

  • E mudar radicalmente de setor? Coisa de gente perdida.



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Esse sistema funcionou… até que a tecnologia permitiu outros formatos e modelos.


Trajetórias não são mais tão lineares quanto no século passado. Vemos carreiras cheias de desvios e novos caminhos.


Hoje, profissionais alternam empregos formais com freelas, transições de setor, projetos paralelos, pausas intencionais e reinvenções completas. Tudo isso, muitas vezes, em ciclos de poucos anos.


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O colapso da carreira tradicional começou quando o pacto do “emprego para a vida” foi rompido pelas próprias empresas. Sem a promessa de estabilidade, a lealdade automática também desapareceu e a relação profissional deixou de ser baseada em permanência para ser baseada em valor.


Como diz Reid Hoffman (fundador do LinkedIn) em seu livro "The Alliance", o que passa a existir cada vez mais agora são alianças entre empresas e funcionários, baseadas em valor real.


Nesse novo pacto, empresas deixaram de ser uma “família” para se tornarem plataformas de aceleração, oferecendo projetos, aprendizado e experiências que aumentam a empregabilidade. Em troca, os funcionários colocam sua expertise em ação para que a empresa alcance o sucesso que almejam.


Nossas carreiras se tornaram, dessa forma, organismos vivos. São portfólios em constante atualização, compostos por resultados, mudanças, aprendizados, pausas e reinícios estratégicos.


Em mundo de carreiras não-lineares, os mais bem-sucedidos não serão aqueles que melhor seguiram trilhas de carreira estabelecidas pelas empresas, mas aqueles que vão desenvolver habilidades e atitudes para desenhar os seus próprios caminhos.


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Sinais de Mudança


Uma coisa que aprendi quando participei de um programa de Futures Thinking no Vale do Silício, é que por mais que essa ainda não seja a realidade de todas as empresas (e por isso que é uma tendência), existem sinais que mostram que realmente reforçam que se trata de de uma tendência.


Veja algumas dessas tendências:


Novas opções de trabalho além do emprego formal: Proliferação de novas formas de trabalho e gerar valor: creator economygig economy, empreendedorismo, etc.


Mudanças na visão e conceito de carreira: A carreira vista como algo além de uma fonte de renda e status: também como um veículo para desenvolvimento e realização.


Menor tempo de permanência das pessoas nas empresas: Profissionais trocando de empresas de forma muito mais rápida e frequente do que no passado.


Pausas de carreira cada vez mais comuns: Pausas para se requalificar, empreender ou explorar novas áreas estão se tornando cada vez mais comuns.


Novas relações entre pessoas e empresas: O foco muda de lealdade e segurança no emprego para desenvolvimento de habilidades e da marca profissional.



O que isso significa para você?


A pergunta não é mais "em qual empresa vou construir minha carreira?", mas sim "que tipo de profissional estou me tornando e qual valor estou criando?"


Essa mudança pode parecer assustadora para quem foi educado no modelo antigo. Afinal, durante décadas nos ensinaram a buscar segurança, não autonomia. Estabilidade, não adaptabilidade.


O fato é que a segurança real não vem mais de uma empresa que te protege, mas da sua capacidade de se reinventar, aprender rápido e agregar valor em diferentes contextos.


Isso não significa que você precisa virar nômade digital, empreender ou abandonar o emprego formal. Significa que você precisa parar de esperar que alguém desenhe sua carreira por você.


As carreiras não-lineares exigem uma nova mentalidade.



Quer saber mais?


No próximo dia 04/12 às 9h, vou compartilhar mais detalhes dessa e de outras tendências em uma Masterclass ao vivo!


Será um prazer te encontrar lá para batermos um papo sobre os impactos disso tudo para as carreiras e para as empresas.


Participe! Link para inscrições aqui: www.futurosa.com.br/mega


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Sobre o autor


André Souza é fundador e CEO da FUTURO S/A, consultoria que ajuda a realizar transformações na cultura, na estratégia e no RH de grandes empresas.


Ao longo de sua carreira, André atuou como Executivo de RH liderando equipes e projetos na América Latina, EUA e Europa em grandes organizações como Bayer, Monsanto, Coca-Cola Company, Newell Brands & Nokia.


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André é formado em Administração pela UERJ e Mestre Acadêmico em Administração de Empresas pela PUC-Rio.


Além disso, possui certificação internacional como Master Trainer da StrategyTools na Noruega e em “Futures Thinking & Foresight” pelo Institute for the Future em Palo Alto, na Califórnia (EUA);


André é autor de 4 livros:



 
 
 

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