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Como os seus talentos leem e mapeiam a Cultura (real) da sua empresa.


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Depois de mais de 20 anos liderando transformações culturais em empresas dos mais diversos setores, uma verdade se repetiu com precisão cirúrgica em cada projeto:


Os profissionais de alta performance enxergam a cultura real da organização antes mesmo de qualquer pesquisa ou diagnóstico mais profundo.


➔ Eles não esperam o RH apresentar o resultado de um assessment de cultura.


➔ Eles não se impressionam com valores na parede.


➔ Eles não compram a narrativa dos líderes se os comportamentos deles não batem com a realidade.


Eles observam, conectam os pontos e tomam decisões rápidas, silenciosas e, muitas vezes, irreversíveis...


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Eu já estive dentro e ao lado de muitas empresas em jornadas de evolução cultural.


Depois de tantos anos ouvindo profissionais nas empresas, vou te mostrar o que os seus melhores talentos enxergam e que muitos líderes ainda insistem em ignorar.


E vou conectar essas percepções ao modelo dos 4 Ds da Evolução Cultural que utilizamos em nossos projetos de cultura com nossos clientes:


  • Diagnóstico da Cultura Atual.

  • Definição da Cultura Desejada (ou Necessária)

  • Desenvolvendo e Escalando a Cultura na Empresa.

  • Dimensionamento e Avaliando os Resultados.


E principalmente: COMO VOCÊ PODE RESOLVER ESSE PROBLEMA NA SUA EMPRESA.


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1. DIAGNÓSTICO DA CULTURA ATUAL.


A grande verdade é que os profissionais de alta performance, muitas vezes, já captaram a cultura real muito antes da empresa iniciar qualquer diagnóstico formal.


Eles não precisam de um assessment:


  • Eles observam quem é promovido, quem recebe visibilidade e quem ganha autonomia.

  • Eles veem a dinâmica de algumas reuniões.

  • Entendem como as decisões são tomadas.

  • Observam os papos que rolam nos almoços e nos corredores.


O problema é que se eles não veem que a empresa está fazendo algo para resolver os desafios culturais, eles tendem a jogar a toalha cedo.


O resultado? Em pouco tempo eles podem deixar a sua empresa.


Segundo a Bersin, a substituição de um profissional de alta performance pode custar entre 2 a 3 vezes seu salário anual, e esse valor pode chegar a 10x ou mais em cargos de liderança sênior ou executivos estratégicos.

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Como você pode resolver esse problema?


Seus melhores talentos já fizeram esse diagnóstico informal e silencioso.

Cabe à liderança e ao RH fazer o mesmo com com método, escuta ativa e dados de qualidade.


O primeiro D do Diagnóstico exige que a empresa vá além da pesquisa de clima.


Aqui na FUTURO S/A, realizamos um verdadeiro raio-x da cultura atual. Mergulhamos nas práticas reais, nos rituais invisíveis e nos comportamentos que reforçam ou sabotam a cultura existente.


Não nos limitamos aos assessments.


Usamos uma metodologia com perguntas específicas para mapear as práticas culturais que impulsionam (ou travam) a estratégia do negócio.


Nesse processo, talentos e líderes informais são peças-chave.


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2. DEFINIÇÃO DA CULTURA NECESSÁRIA.


Enquanto o RH ou sua liderança fala sobre cultura desejada, os profissionais de alta performance estão fazendo outra pergunta:


"Essa cultura que vendem aqui realmente acontece no dia a dia?"


Se o que está no PPT não aparece nas decisões, nos feedbacks e nas promoções, eles já sabem: a cultura desejada não saiu do papel...


E quando percebem que valores são apenas palavras bonitas, se desconectam emocionalmente de forma quase imediata.


Como você pode resolver esse problema?


Aqui, a empresa precisa responder à pergunta que os A-Players fazem desde o onboarding: "Afinal, qual é o jogo que se joga aqui?"


Definir a cultura desejada não é um exercício de branding. É uma atividade que precisa conectar a ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO E A ESTRATÉGIA DE PESSOAS para ter clareza sobre a CULTURA que a empresa precisa para ter sucesso.

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3. DESENVOLVENDO E ESCALANDO A CULTURA.


Desenvolver a cultura necessária exige mais do que boas intenções.


Exige clareza, alinhamento e execução consistente entre RH, Comunicação e Liderança.


Os talentos de alta performance são os primeiros a testar se essa cultura está, de fato, sendo desenvolvida e vivida no cotidiano da organização.

Eles observam se:


  • Os processos do RH estão alinhados com essa cultura: a empresa está contratando e promovendo com base na cultura necessária?

  • A comunicação no dia a dia reforça comportamentos desejados, em vez de premiar o velho jogo político?

  • Os líderes modelam, com ações reais, os valores que a empresa precisa escalar?


Eles não compram narrativas.

Eles querem ver coerência entre o que é falado e o que é realmente praticado.


E se perceberem que a cultura “nova” não passa de um projeto paralelo, sem musculatura, sem escala e sem apoio prático dos líderes… a credibilidade vai embora e eles tendem a buscar outra empresa.


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Os profissionais de alta performance não querem fazer parte de um teatro organizacional. Eles querem fazer parte de uma empresa com cultura viva e genuína.

Se você não está conseguindo desenvolver a cultura necessária, eles serão os primeiros a perceber. E muito provavelmente eles serão os primeiros a deixar a sua organização.


Como você pode resolver esse problema?


Desenvolver cultura não é treinar a liderança uma vez por ano. É construir rituais, sistemas e práticas que conversem entre si e sejam vividos em todos os níveis da organização.


A etapa de "Desenvolver e Escalar a Cultura" é o momento da execução.

É o momento em que a cultura sai do papel e entra no sistema operacional da empresa.


É aqui que RH, Comunicação e Liderança precisam criar estratégias e ações claras estar perfeitamente alinhados para escalar a cultura desejada nos processos de gestão, nas lideranças de linha e no cotidiano das equipes.


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4. DIMENSIONAMENTO E MENSURAÇÃO.


Quer saber se sua cultura está evoluindo?

Olhe para o comportamento dos seus melhores talentos.


Se eles estão ficando, crescendo e recomendando a empresa, sua cultura está realmente evoluindo e sendo colocada em ação.


Se estão saindo “em busca de novos desafios”, ligue o alerta vermelho.


Os seus indicadores de cultura precisam mostrar claramente se as suas ações estão no caminho certo, além de indicar o que a sua empresa já está fazendo muito bem e o que precisa aperfeiçoar.

O grande risco é usar métricas genéricas que criam dashboards bonitos e vazios.


Ou pior: indicadores que parecem cultura, mas que não medem a evolução cultural.

Quando isso acontece, todo o projeto corre o risco de perder a credibilidade.


Lembre-se sempre que, no final das contas, o que o CEO e o Time Executivo desejam é compreender se as ações que estão sendo realizadas estão realmente no caminho certo.


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Como você pode resolver esse problema?


Aqui está o segredo da sustentabilidade: medir o que importa de verdade.


Não adianta acompanhar só o turnover ou o engajamento genérico. É preciso monitorar se os talentos certos estão ficando, crescendo e se conectando com a cultura que você quer construir.


Você está retendo os melhores ou apenas os mais leais ao status quo?


Com indicadores claros de evolução cultural (e ouvindo ativamente os A-Players), a empresa passa a ajustar a rota com mais agilidade, antes de perder talentos estratégicos.


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Algumas perguntas finais para você refletir:


➔ Você tem um diagnóstico claro da cultura atual?

➔ Sua liderança sabe qual cultura é necessária para o sucesso da estratégia?

➔ O RH está criando práticas que escalam essa cultura no dia a dia?

➔ E você sabe como medir se tudo isso está, de fato, funcionando?


Se a resposta for “não”, prepare-se...

Porque seus melhores talentos já sabem.


E se a cultura da empresa for só para inglês ver, pode ter certeza:

Alguns deles já estão de saída.



Para você saber mais sobre Cultura Organizacional, confira:


12 práticas que bloqueiam a evolução cultural em uma empresa.

Clique aqui para ler o conteúdo completo.


Como a Microsoft conectou Cultura e Estratégia para multiplicar os seus resultados.

Clique aqui para ler o conteúdo completo.


Os 4 Ds da Evolução Cultural de uma Empresa

Clique aqui para ler o conteúdo completo.



Sobre o autor


André Souza é fundador e CEO da FUTURO S/A, consultoria que ajuda a realizar transformações na cultura e no RH de grandes empresas.


Ao longo de sua carreira, André atuou como Executivo de RH liderando equipes e projetos na América Latina, EUA e Europa em grandes organizações como Bayer, Monsanto, Coca-Cola Company, Newell Brands & Nokia.


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André é formado em Administração pela UERJ e Mestre Acadêmico em Administração de Empresas pela PUC-Rio.


Além disso, possui certificação internacional como Master Trainer da StrategyTools na Noruega e em “Futures Thinking & Foresight” pelo Institute for the Future em Palo Alto, na Califórnia (EUA).


André é autor de 4 livros:



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